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O jantar, de Herman Koch

  • MC.
  • 20 de out. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 19 de nov. de 2022



Não fazia a menor ideia para o que ia, não sabia de que falava a história, só me lembrava de ouvir uma livreira falar muito bem do livro e pronto, foi para a lista. Das primeiras sensações que tive ao entrar na história, foi que estava carregada de raiva, e de facto esse foi o motor que fez andar o enredo.


Todo o livro se passa numa noite apenas, uma noite em que dois casais vão jantar fora, a um restaurante de luxo. Aí se tenta resolver um assunto familiar. Vamos acompanhando a refeição destes casais e aos poucos percebendo os nós que os unem. Nos aperitivos conhecemos a ligação que têm uns com os outros, nas entradas é-nos desvendado um pouco do passado das personagens e conhecemos outras que, apesar de secundárias, são o centro deste mundo, até que a pouco e pouco chegamos ao digestivo onde os nós se desatam.


Vemos cometido um crime violento e a ânsia para o expurgar é tal que vemos descritos argumentos ridículos (pelo menos no ponto de vista de uma pessoa normal e sã) que tentam justificar o ato. Pior é quando vemos que as personagens acreditam vivamente no que dizem e que, claramente, não olharão a meios para atingir o fim pretendido.


O mote deste livro é o limite a que se pode chegar para proteger a família, os limites do certo e do errado, os limites do controlo e descontrolo. É um thriller psicológico que faz pensar a todo o momento que "isto está tudo doido, está tudo errado", até que fica tudo resolvido. Ou quase.

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